Valsa (do alemão Walzer) é um gênero musical erudito de compasso binário composto (6/8) (embora muitas vezes, para facilitar a leitura, seja escrita em compasso ternário). As valsas foram muito tocadas nos salões vienenses e muito dançada pela elite da época.
Durante meados do século XVIII, a allemande, muito popular em França, já antecipava, em alguns aspectos, a valsa. Carl Maria von Weber, com as suas Douze Allemandes, e, mais especificamente com o Convite à dança (também conhecido por Convite à valsa), de 1820, pode ser considerado o pai do gênero.
Os compositores mais famosos do estilo são os membros da família Strauss, Josef e Johann Strauss. O estilo foi depois reinterpretado por compositores como Frédéric Chopin, Johannes Brahms e Maurice Ravel.
Johann Strauss Jr. compôs mais de duzentas valsas.
Atualmente as valsas são regularmente interpretadas pelas mais importantes orquestras mundiais.
O gênero musical gerou danças com braços entrelaçados ao nível da cintura, tornou-se logo uma dança independente com contato mais próximo entre os parceiros. No fim do século XVIII a dança passou a ser aceita pela alta sociedade - especialmente pela sociedade vienense.
A palavra tem origem no verbo alemão Walzen, que significa "girar" ou "deslizar". É uma dança de compasso binário composto, com um padrão básico de passo-passo-espera, resultando em um deslizar vivamente pelo salão.
A Valsa no Brasil
A valsa chegou ao Brasil com a chegada da corte portuguesa ao país, em 1808. A música foi apresentada em salões onde a elite do Rio de Janeiro dançava. Depois chegou outro gênero musical, a polca, em 1845. Ao longo da segunda metade do século XIX ela continuou a ter grande aceitação e foi, nas palavras do estudioso José Ramos Tinhorão, "um dos únicos espaços públicos de aproximação que a época oferecia a namorados e amantes".
Entre os músicos brasileiros que fizeram obras neste gênero estão os compositores Villa Lobos, Carlos Gomes e Ernesto Nazaré
Dança de Salão como Terapia
Considerada modalidade esportiva, a dança de salão pode ser bem mais que uma simples atividade de recreação.
Historia do Bolero
Benéfica à saúde, a prática auxilia na prevenção e tratamento de doenças físicas e emocionais.
Assim como prega o senso comum, a dança em si é um método terapêutico para ajudar no combate a diversos males, mas há inúmeros benefícios relacionados à dança que são pouco conhecidos pela maioria das pessoas, como o aumento na capacidade de fixação do cálcio nos ossos, consequentemente na prevenção da osteoporose; na correção da postura; na melhora da circulação sanguínea e no combate ao sobrepeso.
"Quando dançamos colocamos a vida em equilíbrio", ressalta o treinador Ivan Sousa, salientando que a prática é uma forma da pessoa se manter com o espírito jovem, ossos fortes e articulações lubrificadas, além do que as aulas proporcionam a oportunidade de conhecer novas pessoas e elevar a autoestima.
Graduada em psicopedagogia, Daniele Barilli explica os pontos positivos da dança, que superam a barreira física e influenciam diretamente na questão emocional dos praticantes.
"A dança ajuda a perder a timidez no momento de se relacionar com outras pessoas, enfrentando o medo e aceitando desafios", avalia. Para ela, cada passo, cada dança é um desafio a encarar estes sentimentos.Assim como prega o senso comum, a dança em si é um método terapêutico para ajudar no combate a diversos males, mas há inúmeros benefícios relacionados à dança que são pouco conhecidos pela maioria das pessoas, como o aumento na capacidade de fixação do cálcio nos ossos, consequentemente na prevenção da osteoporose; na correção da postura; na melhora da circulação sanguínea e no combate ao sobrepeso.
"Quando dançamos colocamos a vida em equilíbrio", ressalta o treinador Ivan Sousa, salientando que a prática é uma forma da pessoa se manter com o espírito jovem, ossos fortes e articulações lubrificadas, além do que as aulas proporcionam a oportunidade de conhecer novas pessoas e elevar a autoestima.
Graduada em psicopedagogia, Daniele Barilli explica os pontos positivos da dança, que superam a barreira física e influenciam diretamente na questão emocional dos praticantes.
Historia do Bolero
A origem do bolero é, como de outros ritmos, controversa. Em algumas fontes encontra-se que é oriundo da Espanha; em outras, diz-se que surgiu na Inglaterra, passou pela França, fortaleceu-se na Espanha, viajou para o México e finalmente chegou a Cuba por volta de 1880. Sabe-se que o bolero influenciou o mambo, o cha cha cha e a salsa.
No Rio de Janeiro o bolero sofreu influências do tango, incorporando giros, caminhadas e fazendo com que os pares deslizassem pelo salão. "Então, quando o cavalheiro começou a sair da frente da dama e a fazer troca-dilhos, cruzados, essas e outras va-riações, o bolero estiliza-se e trans-forma-se numa dança muito mais atraente e criativa", explica o professor de dança de salão do Rio de Janeiro, Mauro Lima.
A base para se dançar o bolero é o dois prá lá, dois prá cá. Porém há diferenças regionais: "Em São Paulo, até o início da década de 90, o passo inicial ensinado por algumas escolas era o um prá lá, dois prá cá, foi assim que eu aprendi", argumenta Andrei Udiloff, professor de dança de salão.
Na época em que o samba de gafieira começava a invadir as pistas de dança paulistas, o bolero estilizado e o soltinho vieram de carona. As pessoas que já dançavam bolero em São Paulo chamavam esta nova forma de dançar de bolero carioca. Até hoje o ritmo continua se modificando, ganhando cada vez mais adeptos interessados em dançar ao som suave das músicas.
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